Bem-vindos!

Navegar à vela é uma experiência fantástica!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

As férias

As férias estão quase aí! Planos para a nossa Elfje ainda não temos, por enquanto está em doca seca em Faro, onde passou o Inverno. É preciso fazer alguns trabalhos de manutenção e fazer o planeamento da próxima viagem. Brevemente teremos notícias do que vai acontecer...

domingo, 8 de novembro de 2009

As marinas de Lagos, Vilamoura e Vila Real de Santo António

Ficam aqui as nossas impressões sobre as marinas onde estivemos.

Marina de Lagos:
É extraordinariamente cara e os serviços não o justificam. Não há caixotes de lixo nos pontões e não existem contentores de reciclagem. O supermercado mais perto é longe a pé, pelo que tivemos que utilizar o carro para abastecer para a viagem.
Pontos positivos são as instalações sanitárias (IS), são limpas e confortáveis, apesar de uma vez ter tido a visita de uns senhores ao sair do duche! No entanto, ter que atravessar a zona comercial da marina com a toalha de baixo do braço, também não é simpático.
Atenção que atracar no cais de espera é igualmente caro.

Marina de Vilamoura:
Mais barata que Lagos, mas ainda assim cara.
Tem caixotes de lixo e de reciclagem! As IS são muito boas, extremamente limpas e bem desenhadas, principalmente as zonas de duche. Simplesmente abrangem demasiados pontões e acontece ficarem bastante longe de alguns deles, como o nosso caso. Nesta marina utilizámos a lavandaria (4€ por lavagem).
O supermercado mais perto não tem quase nada e o que tem é bastante longe, mas teve que ser.
Marina de Vila Real de Santo António:
A mais barata das três. Tem caixotes do lixo e de reciclagem, mas as IS são muito más. Relativamente novas mas mal desenhadas, com pouquíssimo espaço e pouca manutenção. Supermercado também não era perto.

Ou seja, ainda temos muito que fazer nestes três locais, porque para quem vai beber um café à marina é muito agradável ver os barquinhos atracados, mas para quem viaja não é nada disso, para além de cansativo é muitas vezes desconfortável...

Na senda do enjoo

Continuando as experiências à vela e os enjoos, parece que nem tudo está perdido. Ora, em 15 dias de férias, enjoei um dia, uma pernada, que até foi a pior em termos de vento e mar. Claro que não foi nada de extraordinário mas foi o suficiente! Em terra aviei-me das dicas, mezinhas e medicamentos que me foram indicando. O primeiro que utilizei foram as "Sea Bands", são umas pulseiras, tipo as dos tenistas, com uma bolinha de plástico que faz pressão num ponto qualquer no pulso. A experiência foi maravilhosa, até cozinhei e tudo. Foi de tal maneira que confiei nelas todos os dias, mas ao segundo dia, não resultou e apesar do esforço, não aguentei. De qualquer forma, e agora que já passou, acho que consegui ajudar na viagem, sempre que absolutamente necessário, obviamente! Meia desconfiada das "Sea Bands" ataquei o segundo medicamento que levei: Cocculine, umas pastilhas homeopáticas que se vão chupando pela viagem fora. Pastilhas e pulseiras foram a minha companhia preferida em cada pernada e assim a confiança de que tudo iria correr voltava a instalar-se até deixar de as usar. Foram umas férias fantásticas!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Coisas a não fazer

E também acontecem, por vezes, coisas que não queríamos que acontecessem, como perder o telemóvel ou partir o painel solar. Estes são os percalços de qualquer viagem, mas é muito importante não deixar nada desarrumado, nem mesmo quando se está fundeado, a confusão gera mais confusão! E assim é muito fácil perder e partir coisas...

Coisas que funcionaram

Algumas das experiências que tivemos, que funcionaram e que provavelmente são banalidades, para veleiros sem duche e sem frigorífico (como a Elfje):
  • saco de 20 litros próprio para tomar duche aquecido ao sol e pendurado à proa (dá para três pessoas)
  • os alimentos frescos devem ser consumidos no dia em que se compram, sempre que possível
  • as frutas, cebolas e batatas devem ficam ao ar, dentro de uma rede, para não apodrecerem
  • detergente não líquido para lavar a loiça, não se entorna e dura imenso
  • gel para desinfectar as mãos
  • amaciador para o cabelo que não precisa passar por água, importante para quem tem cabelos compridos, encaracolados e secos

Crianças, cães e outros seres a bordo

Planear uma viagem, por mais pequena que seja, com crianças e animais, nem sempre é fácil. Deixo aqui algumas notas das nossas experiências, erros e aprendizagens!
Para além de um estojo de primeiros socorros muito bem preparado, com todos os medicamentos apropriados para os mais pequenos é essencial um repelente para as melgas e mosquitos e o calmante para aquelas borbulhas inevitáveis.
Para planear a viagem é importante pensar no que as crianças vão fazer, pois se ainda não têm idade para ajudar (tipo dois anos e meio, como é o nosso caso), o melhor é ter muito com que se entreterem! 
Esta foi a tralha que levámos para quase duas semanas de passeio: livros para manusear, livros de histórias, bloco e lápis de cor, puzzles, bonecos de peluche, bonecos de plástico e brinquedos para a praia, incluindo um barquinho de plástico para deixar na água à popa, um papagaio para os dias de vento e muita música. A navegar cantámos muitas canções, lengalengas e aproveitámos para contar as ondas a passar.
Pequenos rituais, como dizer adeus ao sol e olá à lua, é outra forma de encantar as crianças a bordo, pois o pôr do sol no mar é uma experiência incrível.
Mas o mais importante em qualquer viagem é o colete. É fundamental criar hábitos de uso do colete desde o primeiro momento a bordo. 

sábado, 12 de setembro de 2009

A partida

Às 11h da manhã partiram os três da Doca do Espanhol (Lisboa) para o Algarve, sem vento, sem sol e sem "nosotras" que ficámos em terra para amanhã nos encontrarmos novamente. Deixo algumas imagens dos tripulantes, a saber: o comandante, o imediato e o piloto!






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